Sexta-feira, 20 de maio de 2016
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Mandaguari colocou em discussão na noite de quarta-feira (18) os desafios da rede de atenção psicossocial, como parte das atividades do Dia Nacional da Luta Antimanicomial. O evento foi realizado no Centro de Convenções “Décio Bacelar” e envolveu profissionais de secretarias municipais que fazem parte da rede de atenção.
O município de Mandaguari já possui uma rede de atenção bem estruturada, com o CAPS – Centro de Atenção Psicossocial, o Pronto Atendimento Municipal, oito Unidades Básicas de Saúde, um Ambulatório composto por médico psiquiatra, neuropediatra e neurologista, três psicólogos que atendem na atenção básica, o comitê de Saúde Mental e um NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família com profissional de Saúde Mental. Conta ainda com atividades intersetoriais com a Secretaria de Assistência Social e de Educação.
No Brasil a lei 10.216 promulgada em 6 de Abril de 2001, que ainda é pouco conhecida, dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e que redireciona o modelo assistencial em saúde mental. O objetivo de eventos como o desta quarta-feira é o de fortalecer a luta pelo reconhecimento dos direitos da pessoa com transtorno mental e ressaltar a importância da continuidade desta luta, lembrando que os trabalhadores da saúde mental constituem um dos pilares fundamentais no processo de consolidação de uma rede de cuidado e atenção em saúde mental.
Foram proferidas três palestras sobre o assunto, seguidas de um debate entre os participantes do evento. A primeira a falara foi Renata Rosolem, psicóloga do NASF de Maringá. Ela é mestre em Psicologia pela Universidade Estadual de Maringá e defendeu recentemente seu trabalho de grande relevância com o tema "Entres idas e vindas: o fenômeno da reinternação psiquiátrica."
A segunda palestra esteve a cargo de Maria Aparecida de Moraes Burali, psicóloga docente do Departamento de Psicologia da UEM. Mestre em Psicologia na linha de pesquisa subjetividade e Saúde Coletiva e Doutora em Psicologia Social da PUC-São Paulo.
A última palestrante foi da enfermeira Lilian Denise Mai, docente do Departamento de Enfermagem e do Programa de Mestrado Profissional em Políticas Públicas da UEM. Mestre em Educação pela UEM e Doutora em Enfermagem pela USP de Ribeirão Preto.
O evento foi realizado pelo Comitê Municipal de Saúde Mental, CAPS I, NASF e Secretaria Municipal de Saúde.
Fonte: Os desafios do setor
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