Quinta-feira, 02 de março de 2017
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A Prefeitura do Município de Mandaguari e o CRAS – Centro de Referência da Assistência Social programaram atividades especiais para 8 de março, Dia Internacional da Mulher, com o tema “Mulher: Reflexões e Mudanças”. Estão programadas capacitação, palestra e apresentação de um filme, que terão como palco o Centro de Convenções “Décio Bacelar”.
Segundo a programação divulgada pelos organizadores, as atividades terão início às 8 horas com a capacitação para a Rede Socioassistencial do município com o tema “Panorama Geral das Questões Femininas no Brasil”, com a Dra. Tânia Maria Gomes, pós-doutorada em História pela UFPR em 2014, tendo concluído em 2007 o mestrado em História Social pela UEM/UEL. Graduou-se em história pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari, em 1996. Tem experiência na área de história do Brasil, gênero e feminismo, história oral, ciência política, sociologia jurídica, Metodologia da pesquisa e Metodologia do ensino superior. Foi uma das fundadoras da Comunidade Social Cristã Beneficente, entidade filantrópica que atende famílias carentes de Mandaguari. Foi coordenadora dos cursos de pós-graduação da Soet - Maringá e da pós-graduação da Faculdade Metropolitana de Maringá no período 2011-2014.
A partir das 13h30, a Dra. Tânia irá proferir palestra para mulheres usuária dos serviços socioassistenciais com o tem “Ser Mulher no Século XXI”.
Encerrando as atividades a partir das 19h00 será exibido o filme “O Amor e a Fúria”, com comentário do crítico de cinema maringaense Paulo Campagnolo. O filme conta é centralizado na família Heke vive em uma região pobre e desolada. Depois que o patriarca perde o emprego e passa a gastar o dinheiro da assistência social com pileques homéricos com os amigos, a estabilidade domiciliar só é conquistada com muito custo pela nobre e corajosa mulher e por sua filha mais velha, de dezesseis anos. Quando esta é estuprada por um dos amigos do pai, desencadeia-se uma tragédia.
ORIGEM
O dia 8 de março é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres (principalmente nos EUA e Europa) por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do XX.
No dia 8 de março de 1857, trabalhadores de uma indústria têxtil de Nova Iorque fizerem greve por melhores condições de trabalho e igualdades de direitos trabalhistas para as mulheres. O movimento foi reprimido com violência pela polícia. Em 8 de março de 1908, trabalhadoras do comércio de agulhas de Nova Iorque, fizeram uma manifestação para lembrar o movimento de 1857 e exigir o voto feminino e fim do trabalho infantil. Este movimento também foi reprimido pela polícia.
No dia 25 de março de 1911, cerca de 145 trabalhadores (maioria mulheres) morreram queimados num incêndio numa fábrica de tecidos em Nova Iorque. As mortes ocorreram em função das precárias condições de segurança no local. Como reação, o fato trágico provocou várias mudanças nas leis trabalhistas e de segurança de trabalho, gerando melhores condições para os trabalhadores norte-americanos.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem ao movimento pelos direitos das mulheres e como forma de obter apoio internacional para luta em favor do direito de voto para as mulheres (sufrágio universal). Mas somente no ano de 1975, durante o Ano Internacional da Mulher, que a ONU (Organização das Nações Unidas) passou a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 8 de março.
MULHERES BRASILEIRAS
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.
Fonte: Questões femininas
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