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Mandaguari se une para não perder zona eleitoral

Terça-feira, 20 de junho de 2017


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Com a aprovação de alterações na Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.422/2014 e a consequente extinção de zonas eleitorais, incluindo a 60ª sediada em Mandaguari, autoridades e a comunidade estão se mobilizando para manter em funcionamento o Cartório Eleitoral do município.

Nesse sentido foi realizada na manhã desta terça-feira (20) uma importante reunião da Prefeitura, envolvendo representantes dos poderes Judiciário, Executivo e Legislativo, além da Adama – Observatório Social. O objetivo é evitar que seja extinta a zona eleitoral de Mandaguari, que tem hoje 27.219 mil eleitores, prejudicando assim toda uma população que teria que se descolar a outro município para tratar de assuntos relativos ao Título de Eleitor, por exemplo.

Vale ressaltar que até 2010 o Fórum Eleitoral de Mandaguari foi inaugurado há apenas sete anos, com uma área de 250 metros quadrados, num terreno que o município realizou permuta com a Associação dos Serventuários da Justiça do Município, dentro de um plano de expansão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TER-PR). O investimento do TRE foi de cerca de R$ 300 mil.

         Participaram da audiência realizada nesta terça-feira o prefeito Romualdo Batista, a Juíza Eleitoral Ângela Karina Chirnev Pedotti Audi, o responsável pelo Cartório Eleitoral local, Luís Marcelo Recco Reis, a secretária de Governo do município, Vâine Miriam Michelan Batista, os vereadores Jocelino Tavares (presidente do Legislativo), Nilton Boti (vice), Eron Barbiero (1º Secretário), João Jorge Marques, Marcia Serafini, Luiz Carlos Garcia e Sebastião Alexandre. O Observatório Social (Adama) esteve representado pelo presidente, Antônio Teixeira Veloso Neto e pela vice-presidente para Assuntos de Controle Social, Elza Martelli Xavier.

“Vamos apoiar e buscar junto às autoridades apoio para que não venhamos perder este importante órgão, que poderá prejudicar nossos eleitores”, frisou o prefeito. “No caso do Legislativo também haverá mobilização junto às lideranças estaduais e federais de cada vereador”, afirmou o presidente Jocelino Tavares.

Durante a audiência desta manhã a Juíza Eleitoral expôs as consequências e os impactos da Resolução do TSE, citando o volume de processos. “O trabalho é intenso e uma possível extinção da zona eleitoral trará grandes prejuízos ao eleitor, bem como ferirá a imagem da Justiça Eleitoral, que possui como um dos seus pilares a qualidade do atendimento”, enfatizou a juíza. Uma das propostas apresentadas do TSE a incorporação da competência administrativa judicial do município de Bom Sucesso, atualmente sob a jurisdição da 70ª Zona Eleitoral de Jandaia do Sul, cujo juízo eleitoral foi consultado e não se opôs a este remanejamento.

Ofícios com as respectivas justificativas e levantamentos sobre o município de Mandaguari já foram enviados às instâncias superiores da Justiça Eleitoral, acompanhados de requerimento aprovado assinado e aprovado pelos nove vereadores locais e também um documento do Observatório Social de Mandaguari – Adama. No documento do Observatório consta que a Zona Eleitoral de Mandaguari foi criada em 1949, antes mesmo da criação do mesmo órgão na cidade de Maringá.

Diante de todas as alegações e documento anexados e mostrando a união dos podres constituídos e da comunidade, espera-se que o TSE reconsidere a decisão de extinguir a 60ª Zona Eleitoral de Mandaguari.

Fonte: União

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