Quinta-feira, 19 de outubro de 2017
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O Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) começou a visitar as propriedades rurais de Mandaguari para
coletar dados para o Censo Agropecuário 2017. O trabalho dos recenseadores
começou em 2 de outubro e segue até fevereiro de 2018.
O objetivo do censo é atualizar as
informações sobre a produção agropecuária brasileira, já que um levantamento
amplo não é realizado há 11 anos, quando ocorreu a última edição da pesquisa. Antes
de ir a campo, os recenseadores foram para a sala de aula, onde se prepararam
para a tarefa, aprendendo formas de abordagem e tirando dúvidas sobre a
produção agropecuária.
Identificação
Todos os recenseadores estarão identificados
com um crachá onde constam dados como: nome completo, matrícula, identidade e
validade das informações ali constantes, além da foto do agente. Além disso,
também será possível confirmar a identidade do recenseador através do QR Code
que cada um deles levará no crachá.
Todos os profissionais do denso também
estarão portando um Dispositivo Móvel de Coleta (DCM), onde são registrados os
dados de cada propriedade visitada.
“O
último censo agro foi em 2007. Já faz 10 anos e de lá pra cá, muita coisa mudou
no meio agropecuário brasileiro. É um setor muito dinâmico, incorporou muitas
tecnologias, muitas inovações. E o censo agropecuário vai trazer esse retrato
atual”, explica o coordenador regional do IBGE Sergio Braga da Silva.
Em todo o país, 19 mil recenseadores estarão
espalhados por mais de cinco milhões de propriedades. Só no Paraná, são
mais de 370 mil. Uma a uma, serão visitadas por 1.850 recenseadores.
Para
cada produtor, o recenseador tem 42 perguntas básicas. Mas dependendo da
diversificação da propriedade, esse leque de perguntas vai se abrindo, e elas
podem passar de 100. Só assim será possível traçar um perfil detalhado da
produção e das famílias que vivem no campo.
O IBGE não vai fazer distinção do tamanho da
área, pode ser qualquer pedaço de terra. O que importa é a produção agrícola e
a criação pecuária, para sustento da família ou para o comércio. E o censo já
constatou uma tendência: pequenos sítios, onde pais e filhos plantam e colhem
para vender em feiras da região. É o crescimento da agricultura familiar.
Fonte: Estatística
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