Quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
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O número de usuários do SUS (Sistema Único de
Saúde) em Mandaguari teve um aumento de 27% no período de cinco anos. Em 2013,
os pacientes que passavam por algum tipo de atendimento somavam 20.740 (61% da população),
que passaram para 29.920 (88%), representando aumento de 9.180 pessoas, uma vez
que a população estimada de Mandaguari, de acordo com dados do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados em 2017, é de aproximadamente
35 mil habitantes.
Para fazer frente ao aumento da demanda, nos
últimos anos a Prefeitura investiu mais de R$ 2 milhões na reforma e ampliação das
Unidades Básicas de Saúde do município e também construídas quatro novas,
localizadas nos jardins Morumbi, Cristina, Esplanada e na região dos Cinco
Conjuntos. Os investimentos também estão sendo direcionados para a
informatização da Secretaria de Saúde e a unidades de saúde do município,
incluindo o PÁM (Pronto Atendimento Municipal), com o objetivo de agilizar os
atendimentos e criar um prontuário único para os usuários.
LIMITE – Vale ressaltar que
os municípios são obrigados a investir pelo menos 15% da arrecadação na área de
saúde. Em Mandaguari, segundo números apresentados em audiência pública
realizada em setembro último, foram investidos 17,57% até o segundo
quadrimestre deste ano (janeiro a agosto).
MUDANÇAS
– De
acordo com o secretário de Saúde do município, Josias Gonçalves, “o governo
federal aprovou novas regras que flexibilizam a organização da atenção básica,
a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde. São medidas que incluem
mudanças na administração dos recursos na esfera municipal e na maneira como as
equipes de agentes de saúde irão atuar. As mudanças no Plano Nacional de
Atenção Básica (PNAB) estabelecem que os municípios tenham autonomia para o
direcionamento dos recursos federais que recebem”. Ainda de acordo com o
secretário, “isso significa que parte da verba destinadas a programas como o
Estratégia Saúde da Família (ESF) e do Programa de Agentes Comunitários de
Saúde (PACS) possam ser destinadas a outras iniciativas.
Já em relação à mudança na forma de trabalho
dos agentes, as novas diretrizes preveem, entre outras medidas, que aqueles
encarregados de combater endemias – que cuidam dos cuidados com a disseminação
do Aedes aegypti, por exemplo – vão poder também cuidar de doenças crônicas e
assumir atribuições das equipes de atenção básica, como a medição da glicemia. “O
Ministério da Saúde nos informou que as mudanças no atendimento vão tornar mais
resolutiva a visita domiciliar e permitir que municípios que não atendiam os
critérios para as verbas agora passem a recebê-las”, concluiu Gonçalves.
Fonte: Aumento na demanda
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