Sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
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O Departamento de Epidemiologia da secretaria de Saúde do
Município de Mandaguari, está divulgando informações importantes sobre a Semana
e o Dia Mundial de combate à Hanseníase, celebrado no último domingo do mês de
janeiro,
dia 28 próximo.
Segue alguns
questionamento para que as pessoas sejam esclarecidas e tirem dúvidas sobre a
doença:
1 - O que é hanseníase?
A
hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo agente etiológico é o Mycobacterium
leprae, que infecta os nervos periféricos e pele. Se não tratada na forma
inicial, a doença quase sempre evolui, torna-se transmissível e pode atingir
pessoas de qualquer sexo ou idade, inclusive crianças e idosos. Essa evolução
ocorre, em geral, de forma lenta e progressiva, podendo levar a incapacidades físicas.
Os
pacientes diagnosticados com hanseníase têm direito a tratamento gratuito com a
poliquimioterapia (PQT-OMS). O tratamento interrompe a transmissão em poucos
dias e cura a doença.
2 - Como se transmite a hanseníase? Como se
pega hanseníase?
A
hanseníase é transmitida por meio de contato próximo e prolongado de uma pessoa
suscetível com um doente com hanseníase que não está sendo tratado.
Normalmente, a fonte da doença é um parente próximo que não sabe que está
doente, como avós, pais, irmãos, cônjuges, etc. A bactéria é transmitida pelas
vias respiratórias (pelo ar), e não pelos objetos utilizados pelo paciente.
3 - Quadro clínico e diagnóstico (quando
pensar em hanseníase?)
Os
principais sinais e sintomas da hanseníase são:
• Áreas
da pele, ou manchas esbranquiçadas, acastanhadas ou avermelhadas, com alterações
de sensibilidade ao calor e/ou dolorosa, e/ou ao tato;
•
Formigamentos, choques e câimbras nos braços e pernas, que evoluem para dormência
– a pessoa se queima ou se machuca sem perceber;
• Pápulas,
tubérculos e nódulos (caroços), normalmente sem sintomas;
• Diminuição
ou queda de pelos, localizada ou difusa, especialmente nas sobrancelhas;
• Pele
infiltrada (avermelhada), com diminuição ou ausência de suor no local.
4 - Tratamento
O
tratamento é gratuito e fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Varia de
seis meses a um ano conforme a forma da doença, podendo ser prorrogado ou feita
a substituição da medicação em casos especiais. O tratamento é eficaz e cura.
Após a primeira dose da medicação não há mais risco de transmissão durante o
tratamento e o paciente pode conviver em meio à sociedade.
5 Prevenção
Hábitos
saudáveis, alimentação adequada, evitar o álcool e praticar atividade física
associada a condições de higiene, contribuem para dificultar o adoecimento pela
Hanseníase. A melhor forma de prevenção é o diagnóstico precoce e o
tratamento adequado, assim como o exame clínico e a indicação de vacina BCG
para melhorar a resposta imunológica dos contatos do paciente. Desta forma, a
cadeia de transmissão da doença pode ser interrompida.
Por
causa da falta de informações, os portadores da hanseníase ainda sofrem com o
preconceito e, muitas vezes, acabam deixando de buscar o tratamento necessário.
Se você
tem ou conhece alguém que possui sintomas parecidos com o da hanseníase,
consulte seu médico o mais rápido possível, procure o Posto de saúde mais próximo!
Fonte: Conscientização
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