Segunda-feira, 02 de julho de 2018
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O alto desenvolvimento socioeconômico é
realidade de poucas cidades do Brasil. Somente 7,9% dos municípios do país têm
este nível de classificação. E apesar de oscilações e da crise econômica
registrada em todo País a partir de 2014, em alguns índices específicos
Mandaguari se manteve neste seleto grupo de municípios brasileiros, melhorando
o desempenho num dos setores mais importante: a Educação, que ocupa o 4º lugar
no Paraná e o 1º entre vos 30 municípios da Associação dos Municípios do
Setentrião Paranaense (Amusep).
É o que revela o Índice Firjan de
Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado na última quinta-feira (28) pela
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). De acordo com o
levantamento, dentre os 5.471 municípios avaliados em 2016 pela entidade,
apenas 431 tiveram alto índice de desenvolvimento – 223 a menos que em 2013,
ano que precedeu o ingresso do país na recessão econômica. Em contrapartida,
apenas 11 cidades foram classificadas com baixo desenvolvimento.
O Índice Firjan de Mandaguari relativo
a 2016, divulgado na semana passada é de 0,8144, um pouco abaixo do levantamento
relativo a 2013, que foi de 0,8681. Como o índice acima de 0,8 pontos coloca o
município entre os de Alto Desenvolvimento, Mandaguari se mantém no grupo onde
estão os 7,9% em todo País.
EDUCAÇÃO
– Na área da Educação, na qual os governantes são mais cobrados no País,
Mandaguari passou de 0,9300 em 2013 para 0,9662 no levantamento relativo a 2016.
Com isso, o município passou da segunda para a primeira colocação na Amusep, da
quinta para quarta no Paraná e um para um salto ainda maior no País, saindo da
268ª posição em 2013 para a 180ª posição em 2016.
QUEDA GERAL – Segundo matéria publicada
no site G1, no dia 28 de junho passado, a recessão
econômica que atingiu o Brasil a partir de 2014 fez com que o desenvolvimento
dos municípios brasileiros retrocedesse três anos. É o que aponta o Índice
Firjan.
Ainda
de acordo com a matéria, o IFDM geral do país em 2016 ficou em 0,6678, abaixo
do alcançado em 2013, que foi de 0,6715. Segundo a Firjan, o resultado
interrompeu uma série de duas quedas seguidas do índice, ficando 2,6% do
registrado em 2015, que foi 0,6509. No entanto, esse crescimento não foi
suficiente para reverter a perda acumulada de 3,1% nos três anos anteriores.
Para
calcular o IFDM, a Firjan monitora as áreas de emprego e renda, educação e
saúde com base nas estatísticas oficiais dos respectivos ministérios. O índice
varia de 0 a 1, sendo que, quanto mais perto de 1, maior o desenvolvimento.
Foram
avaliados 5.471 municípios. Ficaram de fora da análise 99 cidades – três porque
não tinham nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), cinco
porque foram constituídas legalmente como municípios há três anos ou menos, e
91 porque tinham menos de dez empregados na administração pública.
Fontes: http://www.firjan.com.br/ifdm/ e https://g1.globo.com/economia/noticia/crise-economica-atrasou-o-desenvolvimento-do-brasil-em-3-anos-aponta-firjan.ghtml
Fonte: Desenvolvimento
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