Quarta-feira, 08 de agosto de 2018
Ouvir matéria
A reunião dos representantes dos departamentos
jurídicos das prefeituras da área de abrangência da Associação dos Municípios
do Setentrião Paranaense (Amusep) foi produtiva e mostrou o quanto é importante
esses profissionais trabalharem unidos para se estabelecer uma “linguagem
comum” nos pareceres emitidos e na defesa dos interesses da comunidade regional.
A análise é dos participantes do encontro realizado nesta terça-feira (dia
sete), pela manhã, na sede da entidade. A Procuradoria Jurídica do município de
Mandaguari esteve representada pelo advogado Renan Romão Barcala.
O procurador jurídico de Floresta, Carlos Oliveira
Alencar Júnior, destaca que os profissionais devem seguir o exemplo dos
prefeitos e usarem a estrutura da Amusep para cultivarem o associativismo entre
os servidores, que atuam na área do Direito. Marlon do Nascimento Barbosa, de
Flórida, ressalta que a união dos advogados é essencial para resguardar a
autonomia dos municípios. Márcio Antônio Sotta Santana, de Nossa Senhora das
Graças, acrescenta que formar uma visão conjunta, fortalece os vínculos com os
prefeitos.
Sobre os encontros, os três concordam que as
reuniões devem ser frequentes. “É uma forma de os profissionais mais experientes
compartilharem a vivência deles com os que estão no início da carreira e de
minimizar erros”, afirma Alencar Júnior. É, também, comenta Barbosa, uma
maneira de se evitar percorrer caminhos que já se mostraram ineficazes. Santana
reforça que o ambiente de debate e esclarecimentos contribui para os
procuradores e advogados cumprirem com mais competência ainda as funções deles.
Presentes na reunião, os prefeitos de Nossa Senhora
das Graças, Francisco Lorival Maratta, e de Santa Fé, Fernando Brambilla, saíram
satisfeitos com os resultados do encontro. “Todos participaram. Muitas
manifestações serão aproveitadas”, declara Maratta. Para Brambilla, os debates
são um instrumento para o amadurecimento dos profissionais e para ampliarem o
respaldo jurídico aos gestores públicos municipais.
PAUTA
Três assuntos dominaram a pauta do encontro desta
terça-feira. O registro eletrônico de frequência dos servidores públicos
municipais, vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente, médicos
e dentistas; as dificuldades para se alimentar os dados na base nacional de
preços de medicamentos; e o novo teto para a dispensa de licitações.
As duas questões relacionadas à Saúde motivaram
mais discussões, porque os municípios são alvo de ações civis, movidas pelos
ministérios públicos Federal e Estadual. Os promotores solicitam que as
prefeituras criem mecanismos para controlar a jornada de trabalho,
principalmente, dos médicos, e que abasteçam a base nacional de dados, que
servem de referência nos processos de compras de medicamentos. Sobre o valor
das contratações que podem ser feitas com dispensa de licitação há entendimento
que o decreto presidencial, publicado em 19 de junho, está em vigor.
Depois de
vinte anos, sem correção, os valores passaram de até R$ 15 mil para até R$ 33
mil, no caso de obras e serviços de engenharia; e de até R$ 8 mil para até R$
17,6 mil, para as demais licitações.
Da Assessoria de Imprensa da
Amusep
Fonte: Debate
Horário de atendimento: 7h30 às 11h30 e 13h às 17h