Agricultores de várias cidade do Paraná estiveram na última sexta-feira em Mandaguari para participar de um encontro focado na cultura do tomate, abrangendo a cultura orgânica e também o chamado tomate alternativo (Tomatec). As palestras e testemunhos ficaram cargo de produtores que já trabalham com os dois produtos. A encontro foi realizado pela Emater-Pr, em parceria com a Prefeitura de Mandaguari, por intermédio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

         O prefeito Romualdo Batista participou da abertura do evento, ao lado do chefe regional da Emater-Pr, José Aldair Mazia. Participaram do evento produtores de Mandaguari, Diamante do Norte, Iretama, Astorga, Mauá da Serra, Apucarana, Marialva, Candido de Abreu, Cruzeiro do Sul, Presidente Castelo Branco, Londrina. Curitiba, Nova Tebas, Umuarama e Cruzmaltina.

         Uma dos principais assuntos foi o tomate alternativo, que consiste num conjunto de boas práticas agrícolas e tecnologia desenvolvida pela Embrapa Solos e Universidades nos últimos 20 anos, com marca registrada no INPI, focado na valorização econômica do produto e a segurança alimentar.

         Segundo material de divulgação distribuído no evento pela Emater, Governo do Paraná e Sociedade Rural de Maringá, o custo de produção da cultura de tomate está em R$ 100 mil por hectare, com produtividade média de 80 toneladas por hectare dentro de ambiente protegido. Nos trabalhos realizados em Mandaguari atingiu produtividade de 130 toneladas por hectare. Saindo do curso por quilo de R$ 1,25 baixando para R$ 0,77 no sistema Tomatec com alta produtividade.

         Ainda de acordo com o material divulgado, isso foi possível graças a redução dos de custo de aplicação de agrotóxicos, com utilização de produtos alternativos para o controle de pragas e doenças. A previsão de venda de R$ 3,50 a R$ 4,50 o quilo em função da demanda por produtos saudáveis.