Quinta-feira, 10 de janeiro de 2019
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Esta
semana mais um colaborador da empresa responsável pela coleta de lixo doméstico
em Mandaguari, sofreu acidente dom seringa descartável. De acordo com dirigente
da empresa, um caso é registrado e a cada semana em diversas regiões da cidade.
O descarte inadequado de Resíduos de Serviços
de Saúde (RSS) no lixo comum pode trazer consequências graves para a saúde de
quem trabalha diretamente com a coleta do lixo urbano, como os lixeiros e
catadores. O risco é maior quando se considera que, além dos hospitais, outros
estabelecimentos podem ser fontes geradoras deste tipo de resíduo, tais como os
estúdios de tatuagem, distribuidores de produtos farmacêuticos, clínicas de
acupuntura. Até mesmo um ambiente doméstico pode gerar lixo que não deve ser considerado
comum, como as agulhas e seringas.
Muitos portadores de diabetes fazem o uso de
medicamentos injetáveis e monitoramento da glicemia em casa, gerando resíduos
perfurocortantes, biológicos e químicos, que não devem ser descartados nos
sacos de lixo comum. Uma alternativa seria armazenar em embalagens rígidas,
como por exemplo, garrafas pets e levar ao Posto de Saúde do seu bairro, para a
devida destinação. A legislação para o manejo de agulhas e seringas em
domicilio, é a mesma da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), dos estabelecimentos de atendimento à saúde
humana e animal.
É necessário que os estabelecimentos também
fiquem atentos na hora da coleta interna e externa de seus resíduos de serviços
de saúde. Algumas empresas acabam deixando que seus detritos sejam coletados
pelos caminhões tradicionais da companhia de lixo urbano junto ao lixo comum. O
ideal é que os estabelecimentos contratem um serviço especial de coleta
destinado a estes tipos de resíduo, evitando que eles sejam descartados como
lixo comum e acabem prejudicando a saúde de trabalhadores, que estão sujeitos à
contaminação por doenças como a hepatite e AIDS. “É corriqueiro encontrar
seringas e agulhas descartadas como lixo comum, quando na verdade devem ser
tratados como lixo hospitalar. Isto é um perigo para a saúde pública. Coletores
de lixo e catadores de aterros sanitários, por exemplo, podem se ferir com
algum objeto perfurocortantes. Trata-se de um inimigo invisível e silencioso”,
alerta Marcos Luiz Rodrigues, dirigente da empresa responsável pela coleta de
lixo doméstico em Mandaguari.
Fonte: Conscientização
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