Desde que foram iniciadas as negociações entre a Prefeitura do Município de Mandaguari e a Sanepar em torno da renovação do contrato de concessão dos serviços de água e esgoto, a administração municipal e a sociedade civil organizada não estavam aceitando a proposta inicial de investimentos feita pela companhia, que fez um novo estudo e apresentou esta semana, no Gabinete do prefeito Romualdo Batista, na presença de lideranças locais e representantes da estatal.

         O nova proposta, que prevê investimentos de cerca de R$ 138 mi a médio prazo, foi bem aceita pelos participantes do encontro. No entanto, para que a renovação seja concretizada, será necessária a aprovação do Conselho diretor da Sanepar. O segundo passado será promover a alteração no PMSB (Plano Municipal de Saneamento Básico), seguido de audiência pública e posterior apreciação e votação na câmara Municipal.

         Segundo a proposta, o município, que hoje conta com cerca de 70% de cobertura da rede de esgoto sanitário, passaria para 75% até 2020, 84% em 2022 e cerca de 90% até 2029. “Lutamos por uma proposta mínima bem acima do que havia sido apresentado anteriormente e para que tivéssemos um novo contrato mais transparente que garantisse a realização das obras não somente para a atual gestão como também para os futuros administradores do nosso município”, frisou o prefeito Romualdo Batista.

         A validade contrato, se concretizado, será de 30 anos e numa nova modalidade que, ao invés de concessão, será de programa, o que garante às partes discutir mudanças e até o rompimento do mesmo. Um comitê será formado para discutir e avaliar o andamento do contrato de quatro em quatro anos.

         O conjunto de obras da rede de esgoto, prevê também a implantação de estações elevatórias que beneficiarão região es ainda não atendidas pelo serviço, além de ampliação do abastecimento de água do município.