Quinta-feira, 02 de abril de 2020
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Qualquer cuidado para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti é pouco. Pior ainda é quando existem locais que há anos acumulam toneladas de lixo e entulhos sem fins específicos que se tornam criadouros não só de mosquitos, mas também de ratos, baratas e diversos insetos.
Devido a isso, a Secretaria de Saúde, por intermédio da Vigilância em Saúde, juntamente com a Secretaria de Obras e a Acaman (Associação dos Catadores de Recicláveis de Mandaguari), com apoio do Ministério Público, está realizando a limpeza de acumuladores de lixo (reciclável ou não) e entulhos. A ação aconteceu a partir de várias reclamações da comunidade sobre casas que poderiam trazer danos à saúde pública.
“As ações tiveram início nesta quarta-feira (1), em um endereço do Conjunto Ipacaray, com objetivo de evitar a proliferação do mosquito da dengue, escorpiões, ratos, baratas outros vetores transmissores de doenças”, afirmou o diretor da Secretaria de Saúde, Adriano Rodrigues Borges.
A recomendação aos acumuladores para que vendam ou entreguem este material na Acaman ou em outras cooperativas ou empresas que trabalham com reciclagem, porque no caso da retirada por parte do Poder Público, aos acumuladores não recebem nenhum tipo de pagamento. Nos últimos dias muitas denúncias estão sendo registradas na Vigilância em Saúde e o trabalho vai ser mantido até que todos os locais sejam vistoriados.
CAMINHÕES – segundo o diretor da secretaria, somente nesta quarta-feira foram carregados cinco caminhões materiais encontrados na residência. E nesta quinta-feira a ação continua no mesmo local, já que o material retirado no primeiro dia, estava apenas nas calçadas e entrada do terreno da residência. “Tem muito material ainda no corredor, nos fundos e no interior da residência”, observou Borges.
Existem diversos locais que são acumuladores de lixo e questões que podem tornar a proliferação do mosquito em algo insustentável e irreversível. Alguns dos entulhos são vendidos ou reciclados, mas grande parte apodrece, servindo de criadouros para diversos insetos, aracnídeos e pestes indesejáveis.
CONSCIENTIZAÇÃO – Nos casos em que os responsáveis pelo criadouro se negue a contribuir com a limpeza, a ação é encaminhada ao Ministério Público (MP) para ser avaliada.
“Esta é uma preocupação da gestão municipal. Vamos realizar a limpeza das casas conforme as denúncias forem acontecendo, lembramos que as demandas só serão realizadas caso seja realmente necessárias”, concluiu Borges.
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