Sexta-feira, 05 de março de 2021
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Fonte: www.cnnbrasil.com.br
Usar uma máscara cirúrgica ou feita à mão libera menos de uma gotícula grande de saliva a cada mil disparadas durante a fala ou a tosse. É o que aponta um estudo publicado pela revista científica Royal Society Open Science, produzido por cientistas de diferentes universidades do Reino Unido.
Os cientistas apontaram que as máscaras capturam 99,9% das gotículas de saliva com mais de 20 micrômetros. O que o estudo dá como certo é que a saliva disparada durante a fala ou a tosse é a principal via de transmissão do coronavírus. Não se sabe, porém, se as mais infecciosas são as gotículas maiores ou menores.
O estudo reconhece que é “extraordinariamente difícil determinar” qual perfil de gotícula é mais transmissível, se as maiores, que têm carga viral maior, mas são fáceis de capturar com as máscaras, ou se as menores, chamadas de aerossol, que têm carga viral menor, mas que são mais difíceis de serem bloqueadas.
“O aerossol (conjunto de gotículas microscópicas) é agora amplamente aceito como uma via contributiva de transmissão do vírus SARS-CoV-2 e, se mais tarde for determinado como o principal fator de infecção, nossos resultados podem superestimar a eficácia das coberturas faciais”, alerta o relatório.
A eficácia das máscaras está relacionada, portanto, a contenção da quase totalidade das partículas grandes, mas não de qualquer partícula que possa transmitir o vírus. Por isso, a importância do distanciamento social, além do uso das máscaras.
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