Circulação de febre chikungunya em Apucarana gera alerta para a região

Sexta-feira, 16 de abril de 2021


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A Secretaria de Saúde de Apucarana (32 quilômetros de Mandaguari) confirmou esta semana a ocorrência de 22 casos autóctones de chikungunya (transmissão dentro do município) somente em 2021. Como se trata de doença causada pelo mesmo mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti), acende o alerta para os municípios da região.

Em Mandaguari, o trabalho cotidiano de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, é feito através dos Agentes de Combate a Endemias (ACEs).  Por isso é importante receber bem estes profissionais, que por muitas vezes são desacatados e impedidos de realizar um trabalho que visa somente os moradores dos bairros onde prestam serviço.

Em tempos de dengue e outras doenças que podem ser evitadas com a prevenção, o papel do agente de endemias e do agente de saúde é fundamental, sempre orientando as pessoas, vasculhando quintais ou mesmo fazendo o trabalho preventivo na área da saúde.

DÍVIDA HISTÓRICA

A ação dos ACEs começou há cerca de um século, durante a atuação de renomados sanitaristas, entre eles Oswaldo Cruz e Emílio Ribas. Embora a profissão dos agentes de endemias tivesse na época outra denominação, tais técnicos começaram a desenvolver as ações de prevenção com o contato direto com a população, que muitas vezes residia em logradouros distantes e de difícil acesso.

Eles estruturaram as equipes para fazer frente a vários agravos. Em Goiás, a atuação foi marcante e decisiva na busca ativa e tratamento de pacientes com a doença de Chagas. Os agentes, como bravos guerreiros, enfrentaram várias situações hostis. Eles mudaram a história da saúde no Brasil desenvolvendo um trabalho exaustivo e nobre. Muitas vezes, contraíram as doenças que combatiam, como malária e febre amarela, e morreram por estas enfermidades.

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